Eu amei, amei, amei esta cidadezinha. Tanto que até fiz fotos blogueirinhas. Foi uma decisão sabida não apenas passarmos o dia, mas dormir. O pôr-do-sol foi inesquecível e a iluminação noturna faz o centro histórico ficar tão fofo.
Chegamos perto do meio dia, fomos direto pro hostel (que era muito agradável). Indicaram que almoçar fora do centro histórico seria mais barato e por isso fomos pro lado da avenida para comer #esfomeados – minha observação posterior dos preços de almoço nos cardápios no centro histórico me pareceram bem semelhantes ao que pagamos, mas talvez a quantidade fosse a diferença. Pra variar, não confiamos, pedimos dois pratos pra três e ficamos com comida a mais. Muita, muita comida a mais. Pela refeição, com bebida e talz, cada um pagou 450 pesos.
Depois seguimos pra o centrinho e fiquei encantada com o lugar: é pequeno, é nostálgico, é bonito. A vista do farol é incrível. E eu podia passar dias só na “orla”. Como eu amo água! E, claro, a saudade que bateu de Portugal ao passear naquela cidadezinha com tanto sotaque.
O jantar foi em um local charmoso com pratos muito, muito bem apresentados. Pagamos 420 pesos. Teve prato com marisco, teve carpaccio de salmão e anéis de lula empanadas.
o que comer em Colônia del Sacramento #preços #menu #cardápio
Spoiler sobre passar três dias em Montevidéu: é pouco. Amei demais a cidade e já estou querendo voltar. No terceiro dia voltamos a passear pela Ciudad Vieja comprando ímãs e doce leite. Sim, até eu que não sou de doces fiquei viciada. Neste vai e vem paramos em um café muito fofo, o Café Brasileiro, fundado em 1877 e redecorado em 1920 (fica bem pertinho da praça Constituição). Claro que pedi medialunas.
Também foi dia de ver Candombe na rua, dia de visitar igrejas e, principalmente, dia do Museu Blanes. Eu curti muito esse museu, miúdo, aconchegante, focado e as pessoas que trabalham lá me pareceram extremamente simpáticas, bem informadas e disponíveis. Ficamos sabendo de um montão de fofoca.
Também foi dia de fazer a visita guiada ao Teatro Solís e sentir invejinha da política de cultura inclusiva de lá. O Uruguai é inspirador em vários sentidos.
No jantar, La Pulperia. Sim, todo mundo fala desse restaurante. Sim, é meio fora do centro. Sim, é sensacional. A carne, deliciosa… mas eu queria mesmo era falar da melhor batata noisette que eu já comi. Bebemos (enfim) medio y medio, comemos bem, o atendimento é excelente. A conta ficou 1.172 pesos uruguaios, para nós três.
Eu já durmo pouco, no dia a dia, em casa. Imagina quando estou viajando. Tudo que quero é ficar na rua. Mas viajar em grupo também é se adaptar e curtir o ritmo de todos os envolvidos. Enfim, acordamos, banhos, café da manhã (com direito a doce de leite nhami nhami no lugar de geléia na torrada) e rua.
Começamos passeando pela 18 de julho, uma delícia: fonte dos cadeados, várias praças aprazíveis, Mercado de los artesanatos onde comprei um porta-chaves bonito e delicado praças, uma caminha interessante até a intendência. Visitar a Intendência é um passeio maravilhoso. Além de ter uma vista maravilhosa da cidade – subimos em um elevador panorâmico até o 23o andar), ainda é grátis.
Foi um dia de ver Montevideo de cima, depois de vermos pelo ângulo da Intendência partimos para visitar o Museu del Bicentenário. Eu amo futebol, né? passeio obrigatório. Antes do Museu passeamos pelo Parque Rodó e lá comemos comida de rua. O melhor vinagrete/chimichurri/molhinho/whatever da viagem. Fizemos piquenique e o almoço, dos três, ficou por 45 reais.
O Museu é uma delicinha. Poderia ser mais organizado, com as informações mais sistematizadas, mas pra quem ama o esporte, é de emocionar. Dá pra ficar um tempão lá dentro lembrando lances, jogadores, conquistas uruguaias, embates famosos na américa do sul… Mas é um pouco melancólico ver como a estádio propriamente dito não recebe a manutenção que merece.
E como o dia era longo, voltamos pro hotel, trocamos de roupa e fomos para a nossa “noite de gala”. Jantamos no Garcia e foi a refeição mais cara que fizemos. Mas pedimos comida a mais, com certeza tivemos o olho – e a curiosidade- maior que a barriga. Além do couvert (bem gostosinho) pedimos uma entrada de queijo provolone. Depois a comida propriamente dita: uma porção de baby beef, uma porção de rack de cordeiro e meio assado de tira. Olha, era carne demais. Pra três pessoas que comem bem, os dois primeiros seriam suficientes. Ou só o assado de tira, que é enooorme. Aí pedimos um acompanhamento cada (uma batata doce glaceada, uma batata recheada e papas fritas). Tudo isso e mais uma garrafa de vinho. A conta deu 2.950,00 pesos, com os descontos de pagar no cartão cada um pagou 904,34 pesos. Foi caro. Foi extravagante. E foi delicioso.
Depois fomos ao Hotel Cassino Carrasco. Foi divertidíssimo. Perdemos tudo que colocamos naquelas máquinas caça-níqueis, mas tivemos melhor sorte na roleta, jogamos várias vezes, perdemos umas, rimos muito, ganhamos outras. Fomos embora com o mesmo dinheiro que entramos.
o que comer em Montevidéu #preço #menu #cardápio #Garcia
Sair de Guarulhos e chegar no aeroporto de Montevidéu, o aeroporto internacional de Carraco, é engraçado. Você sai de uma enormidade e chega numa coisinha fofa e aconchegante. Miúdo. Antes de pousar, lá de cima, a primeira impressão: Montevidéu é uma cidade baixinha. E é mesmo – e isso é tão gostoso. Quanto aos procedimentos de chegada foi tranquilo pegar mala e “entrar no país”: é só mostrar o documento na imigração e depois passar a mala no raio-X. Todas as malas passam, tudo feito de forma ágil e simpática.
Como ir para o hotel? inicialmente cotamos táxi (1ooo pesos), depois van (50 reais por pessoa) e uber (uns 700 pesos). Balançamos pelo Uber mas o moço da van estava querendo completar o carro pra viagem e acabamos pagando 100 reais por três pessoas. O traslado foi tranquilo, quase todo feito apreciando as ramblas que, provavelmente por ser o meio da manhã de um domingo estavam bem ocupadas com todo tipo de atividade, desde gente fazendo exercícios até aqueles se espreguiçando e lendo jornal na sombra.
O nosso hotel (Hotel Orpheo Express) é bem pertinho da Praça da Independência, no Centro, bem limpo, camas confortáveis, elevador, tudo ok. O quarto não é muito grande nem tem frigobar, mas não estava nos planos ficar muito tempo dentro dele mesmo.
Então, bater perna: Praça da Independência e todos os prédios famosos, Palácio Salvo, Torre Ejecutiva, Palacio Estevez e, claro, Puerta de la Ciudadela. Lindão. Depois seguir pela peatonal Sarandi. Passeio agradabilíssimo, passamos por praças arborizadas (como a Praça da Constituição, onde fica não só a Catedral mas também el Cabildo).
Após vermos várias lindezas e tentarmos retratá-las, sem muito sucesso, em fotos, chegamos ao Mercado del Puerto, onde planejamos almoçar. Li que o El Palenque é meio pega turista, mas não foi o que rolou enquanto estávamos lá. Observamos que vários clientes pareciam íntimos e regulares, inclusive pedindo pratos que nem estavam no cardápio (que nos deixaram salivando, inclusive). No que se refere à quantidade e qualidade, foi delícia: pedimos 2 pratos e comemos 3 com alegria e fartura. Não foi barato, mas era a primeira refeição na viagem, meio chutamos a tampa. No cãmbio do dia, com o desconto de pagar no cartão de crédito, ficou uns 55 reais por pessoa.
cardápiocardápioconta para três pessoas
Voltamos meio rolando, verdade. A carne era deliciosa. Continuamos a pangolar e passamos pelo Museu do Carnaval (sem visitar) e depois seguimos pela Calle Rincon. Mais praças, mais fachadas de museus listados para visitas futuras. Um importante ponto turístico foi acessado, neste momento: cerveja Patrícia. É uma Pilsen bem gostosinha.
Voltamos ao hotel, banho e tal e coisa, corremos para pegar o pôr do sol no letreiro com o nome Montevideo. O sol foi mais rápido que a gente, ficamos só com a fotinha do treco iluminado. É brega? É. E adorável.
Por fim, exaustos (contei que a viagem começou às 16hs de um dia e chegamos ao hotel 10hs do dia seguinte, tendo passado a noite inteira nas cadeiras duras do aeroporto de SP?) fomos ao Punta carreta Shopping. Comemos panchos e chivitos e talz. Eu juro que fotografei a conta, mas quede que encontro? Mesmo no shopping foi comida pra caramba.
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