É melhor ser alegre que ser triste, mas estar triste, às vezes, é inevitável.
Uma pessoa querida escreveu: infinitena. E é tão isso. Eu sinto falta de ver gente, ouvir gente, sentir gente, tocar gente, beijar gente? Sim. Mas eu poderia ficar por esse tempo todo – e mais – em isolamento, sem me sentir tão impotente, raivosa, triste, adoecida. Se.
Ontem morreu a Carla. Dez anos de conversas, contatos, afeto. E a indiferença, o descaso, o deboche de quem se encontra no governo federal continua ativo. Eu choro a Carla como chorei o Fábio e como choro cada um dos Inumeráveis.
E eu sinto falta – muita – de velar os mortos em coletividade.
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Ontem reli Luísa (quase uma história de amor) e a verdade é que eu queria muito publicar um livro prefaciado pelo Caio Fernando Abreu.
Uma alegria: ir ao Mercado Central, com meu pai, comer panelada e beber cajuína, umas sete da manhã.
Quando eu não sabia nada de fenomenologia (não que hoje eu saiba muito mais) eu só repetia aquele negócio de colocar o fenômeno entre parênteses. O fenômeno, atualmente, é a minha vida, pelo visto.
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Outra alegria, maior, atual, renovada: hoje é aniversário do meu irmão. Esse moço talentoso, engraçado, corajoso, amoroso e muitos outros “osos” favoráveis. Sinto um amor imenso por ele. E um orgulho danado. Se você gosta de basquete/NBA, acompanha o trabalho dele no podcast Café Belgrado. Se você prefere basquete nacional, tem o Pingado. E se seu negócio não é esporte, mas cultura, não perca o Elástico Mental que já entrevistou pessoas incríveis que nem a Marília Librandi Rocha, os portugueses Tiago Nacarato e Bárbara Tinoco, a Carolina Larriera e o maranhense Bruno Batista.