Dormir até mais tarde. Quase 09hs, que alívio, menos dia pra passar por ele enquanto ele passa por mim.
Notícias preocupantes. Lá de fora. Aqui de perto. E de dentro.
Presente de aniversário do cunhado vizinho: sopa.
Daí teve o pronunciamento do presidente. E sabe aquela história do “nem todo”? Nem todo homem, nem todo hétero, nem todo isso ou aquilo? Pois tá na hora dos “nem todo rico” se apresentar pro trabalho e tirar esse imbecil da cadeira nem que seja no tapa. Ou na guilhotina.
Continuo apaixonadinha pelo Spencer Reid.
Projeto Xerazade da quarentena.
Pedi e ganhei da querida Maria Angélica a receita de bolo de banana com canela. Claro que já não tenho mais bananas então vou ficar só imaginando o sabor por um tempo.
As vontades mais estranhas: mimosa com sanduichinho frio de salsicha. E morrer sem dor.
Um amor em technicolor.
Não ter a palavra, o encanto, a memória. Não ter o som, o ritmo, o momento. Não ter a conversa, o cheiro, o rosto, não ter o melhor ângulo, a frase precisa, a passagem comprada, não ter o motivo, o andar, a aparência nem a receita. Não ter a idade, a bagagem, o sorriso, a vontade, a coragem. Nem mesmo uma boa história. Ter só o sem jeito, a esperança e alguma tristeza.
É melhor morrer de vodka do que morrer de tédio, disse Maiakovski. Brindo a isso enquanto acontecem-me coisas surreais. Segue o meu perfil quando me vejo assim: cara a cara comigo mesmo. Ou seja, meio de lado. Um mosaico com rachaduras evidentes. Nostálgica, mas disfarço com o riso fácil. Leio de tudo e com desespero. Escrevo sem vírgulas, pontos ou educação. Dou um boi pra não entrar em uma briga, o resto já se sabe. Considero importantíssimo saber rir de mim mesma. Nem que seja pra me juntar ao grupo. Certa da solidão, fui me acostumando a ser boa companhia. Às vezes faço de conta que sou completa, geralmente com uma taça na mão. Bebo cerveja, bebo vinho e, depois das músicas italianas, bebo sonhos. Holanda, por parte de mãe e de Chico. John Wayne, por parte de pai. Borboleta e Graúna por escolha e história. Tenho uma sacola de viagem permanente no meu juízo e a alma, de tão cigana, não para em palavra nenhuma. Gostaria de escolher meus defeitos, mas não dando certo isso, continuo teimosa. Não sei usar a nova regra ortográfica. Nem a velha, talvez. Amo desvairadamente. E tento comer devagar. Sei lá, pra compensar, talvez. Tem gente que tem a cabeça no mundo da lua. Eu não. Quando vou lá, vou toda. Sou questionadora, mas aceito qualquer resposta. Aspecto físico? Língua afiada e olhos cor de saudade. Gosto de fazer o que eu gosto. No mais, preguiçosa. Sabia o que é culpa, mas esqueci. Nada mais a dizer, prefiro andar de mãos dadas. E dormir acompanhada. Mas, bom, bom mesmo é sal, se você já leu Verissimo.
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Não gostei, confesso. Acho que ele era mesmo apaixonadinho no começo, mas penso que ele (e ela) viveram muita coisa, achei uma bengala fraca, mas como as tramas pessoais não são exatamente o forte da série (apesar das tentativas), eu perdôo.
Que que tu achou de Reid e JJ apaixonados?
Acho impossível não ser apaixonada pelo Reid
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Não gostei, confesso. Acho que ele era mesmo apaixonadinho no começo, mas penso que ele (e ela) viveram muita coisa, achei uma bengala fraca, mas como as tramas pessoais não são exatamente o forte da série (apesar das tentativas), eu perdôo.
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