Eu amei, amei, amei esta cidadezinha. Tanto que até fiz fotos blogueirinhas. Foi uma decisão sabida não apenas passarmos o dia, mas dormir. O pôr-do-sol foi inesquecível e a iluminação noturna faz o centro histórico ficar tão fofo.
Chegamos perto do meio dia, fomos direto pro hostel (que era muito agradável). Indicaram que almoçar fora do centro histórico seria mais barato e por isso fomos pro lado da avenida para comer #esfomeados – minha observação posterior dos preços de almoço nos cardápios no centro histórico me pareceram bem semelhantes ao que pagamos, mas talvez a quantidade fosse a diferença. Pra variar, não confiamos, pedimos dois pratos pra três e ficamos com comida a mais. Muita, muita comida a mais. Pela refeição, com bebida e talz, cada um pagou 450 pesos.
Depois seguimos pra o centrinho e fiquei encantada com o lugar: é pequeno, é nostálgico, é bonito. A vista do farol é incrível. E eu podia passar dias só na “orla”. Como eu amo água! E, claro, a saudade que bateu de Portugal ao passear naquela cidadezinha com tanto sotaque.
O jantar foi em um local charmoso com pratos muito, muito bem apresentados. Pagamos 420 pesos. Teve prato com marisco, teve carpaccio de salmão e anéis de lula empanadas.
o que comer em Colônia del Sacramento #preços #menu #cardápio
É melhor morrer de vodka do que morrer de tédio, disse Maiakovski. Brindo a isso enquanto acontecem-me coisas surreais. Segue o meu perfil quando me vejo assim: cara a cara comigo mesmo. Ou seja, meio de lado. Um mosaico com rachaduras evidentes. Nostálgica, mas disfarço com o riso fácil. Leio de tudo e com desespero. Escrevo sem vírgulas, pontos ou educação. Dou um boi pra não entrar em uma briga, o resto já se sabe. Considero importantíssimo saber rir de mim mesma. Nem que seja pra me juntar ao grupo. Certa da solidão, fui me acostumando a ser boa companhia. Às vezes faço de conta que sou completa, geralmente com uma taça na mão. Bebo cerveja, bebo vinho e, depois das músicas italianas, bebo sonhos. Holanda, por parte de mãe e de Chico. John Wayne, por parte de pai. Borboleta e Graúna por escolha e história. Tenho uma sacola de viagem permanente no meu juízo e a alma, de tão cigana, não para em palavra nenhuma. Gostaria de escolher meus defeitos, mas não dando certo isso, continuo teimosa. Não sei usar a nova regra ortográfica. Nem a velha, talvez. Amo desvairadamente. E tento comer devagar. Sei lá, pra compensar, talvez. Tem gente que tem a cabeça no mundo da lua. Eu não. Quando vou lá, vou toda. Sou questionadora, mas aceito qualquer resposta. Aspecto físico? Língua afiada e olhos cor de saudade. Gosto de fazer o que eu gosto. No mais, preguiçosa. Sabia o que é culpa, mas esqueci. Nada mais a dizer, prefiro andar de mãos dadas. E dormir acompanhada. Mas, bom, bom mesmo é sal, se você já leu Verissimo.
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